Uma manobra da defesa, patrocinada pela advogado Jotabairu Nunes, impediu o julgamento pelo Tribunal do Júri Popular de Tabaporã do ex-policial militar Valtencir Moreira Costa, acusado de ter assassinado a advogada Andréa Carvalho Furtado Pereira, em abril do ano passado. O advogado não compareceu à sessão de julgamento e o Júri foi marcado para o dia 9 de março. Para que não haja mais esse tipo de manobra, a juíza Helena Alves Corsell designou um defensor para fazer a defesa do ex-policial.
O advogado criminalista João Batista Cavalcanti, presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil na cidade Poxoréo, foi designado para atuar como assistente da Promotoria. Ele lamentou a manobra da defesa e disse que a estratégia é no sentido de que o ex-policial seja condenado por homicídio qualificado
A perícia constatou, durante as investigações, que os projéteis que atingiram Andréa têm as mesmas características dos encontrados dentro da caminhonete do ex-soldado. Na fuga, após matar a advogada, ele acabou capotando e abandonando o veículo. Testemunhas também informaram que viram o ex-policial entrando e saindo do escritório de Andréa, na tarde em que ela foi morta.