O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Leonardo Pio da Silva Campos, disse que a entidade é frontalmente contrária a medida de extinção do Comando de Policiamento Ambiental, anunciada pelo novo comandante-geral da Polícia Militar Adaildon Evaristo de Moraes Costa. Campos disse que já solicitou uma audiência com o secretário Carlos Brito, de Justiça e Segurança Pública, e também com o próprio comandante da PM para discutir a questão. Essa é uma atitude que em nada contribui para as ações de repressão aos que praticam crime ambiental disse.
O projeto do Governo prevê que não haverá mais batalhões destinado a cuidar de um único segmento. A idéia é integralizar as ações. Prioritariamente, no entanto, será o policiamento ostensivo nas ruas. O Policiamento Ambiental conta com 130 homens e atua dando suporte a ações de fiscalização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e do Juizado Volante Ambiental (Juvam), além de atuar em ações de limpeza de rios e córregos e na educação ambiental.
Queremos discutir esse assunto porque acreditamos que o Governo precisa dar suporte a esse segmento. O meio ambiente é constantemente depredado. Especialmente para Mato Grosso, um estado com três ecossistemas distintos, com o cerrado, a Amazônia e o Pantanal frisou. Leonardo Campos disse acreditar na possibilidade de o Estado rever esse posicionamento. Vamos discutir e se preciso mobilizar a sociedade e os ambientalistas acrescentou.
