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OAB quer solução para greve dos servidores da Justiça Federal

20/06/2006 16:27 | Administração

    O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso , Francisco Faiad, cobrou da administração do Judiciário Federal solução imediata para o fim da greve da categoria, iniciada em todo o Brasil no dia 8 de maio. A paralisação atinge todos os servidores do Poder Judiciário Federal, tais como Justiça Federal, Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal Regional do Trabalho. ?Queremos declarar o nosso apoio a esse movimento, que é pacífico e ordeiro. Porém, é preciso que se chegue logo a um entendimento para que o cidadão não seja prejudicado? ? frisou Faiad.

    Os servidores do Judiciário Federal estão pedindo a aprovação e imediata implantação do Plano de Cargos e Salários, o PCS III, a qual considera que representará melhorias salariais e de condições de trabalho a toda categoria. A greve no setor, segundo a direção do Sindicato dos Servidores da Justiça Federal em Mato Grosso já era prevista. No ano passado e parte deste ano, eles vêm negociando uma solução para melhorias necessárias às carreiras. Antes da greve por tempo indeterminado, os servidores fizeram movimentos de paralisação de 24 e 48 horas.

    "Entendemos as necessidades e pedimos que os responsáveis procurem negociar essa situação. Até porque já está se tornando inviável a prestação jurisdicional, já que apenas 30% dos servidores estão trabalhando em cumprimento a Lei de Greve" salientou. Caso a situação persista, Faiad adiantou que pretende deliberar junto à diretoria da Ordem dos Advogados a possibilidade de solicitar às administrações dos três órgãos do Judiciário Federal em Mato Grosso a suspensão dos prazos processuais.

    Faiad criticou a morosidade dos encaminhamentos para solução dos movimentos de greve no Brasil, especialmente do Governo Federal. Ele citou como exemplo a luta empregada pelos advogados públicos federais e procuradores federais. Apesar de todas as solicitações e pedidos, até o momento não se achou uma solução adequada para a questão dos salários vexatórios da categoria.


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