O advogado de Sinop, Celso Almeida da Silva, foi um dos primeiros mato-grossense a aderir ao plano de previdência privada, OABPREV, lançada oficialmente hoje (4), na sede da subseção da Ordem, em Sinop. Apesar de já ter dois planos de previdência, ele optou pela OABPREV alegando a confiabilidade na proposta da OABMT que está sendo difundida em todo o estado. "Aderi ao plano devido à confiabilidade da instituição que me dá possibilidade de ter um futuro melhor", disse Celso que incluiu no benefício, sua esposa e filhos com a assinatura de novos termos de adesão ao plano.
Além dele, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso, Francisco Faiad ressaltou a segurança da OBPREV que vem sendo ampliada em vários estados brasileiros. Faiad assinou termo de adesão no valor de R$ 261,00 as mensalidades com objetivo de assegurar uma aposentadoria de R$4.541,68 nos próximos dez anos. Por outro lado, Celso Almeida vai se aposentar dentro dos próximos 24 anos com um salário mensal de 12 mil e aos 65 anos. "Temos uma profissão estressante e vai chegar um tempo que iremos precisar de mais segurança neste sentido", avaliou Celso.
Para o conselheiro estadual da subseção de Sinop e região Norte, o advogado Luiz Carlos de Negreiro, a realidade de ma previdência para os profissionais de Direito, sempre foi um anseio da categoria que, na análise de Liz Carlos, só se preocupa com os clientes, mas esquece de si. "O advogado está sempre atento para resolver a vida dos outros, mas esquece que também é passivo de fatalidades", afirmou.
Sobre a atuação da CAAMT na região Norte, Luiz Carlos alertou para a interação entre a diretoria da CAAMT e a subseção de Sinop no sentido de atrair novos convênios para os advogados do Nortão, onde ele afirma ser carente da prestação dos serviços básicos aos profissionais. "Apesar de tudo, as barreiras estão sendo quebradas. Os advogados não têm a retribuição devida. Até acho que essa responsabilidade deve ser dividida", analisou Liz.
O presidente da CAAMT, João Scaravelli disse que o problema está sendo sanado com a proximidade da avaliação de novos convênios para a região que está a 500 quilômetros de Cuiabá.
