PRERROGATIVAS, UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA!

MATO GROSSO - 23ª SUBSEÇÃO DE CAMPO VERDE

Newsletter


Ir para opção de Cancelamento

Agenda de Eventos

Janeiro de 2025 | Ver mais
D S T Q Q S S
# # # 1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31 #

Notícia | mais notícias

Tribunais tem um mês para demitir os parentes

09/01/2006 17:33 | Adimitidos

    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deu prazo até 14 de fevereiro para que todos os tribunais do País acabem com o nepotismo - até o terceiro grau de parentesco. Dados do CNJ revelam que pelo menos 90% dos tribunais estaduais mantêm apadrinhados, admitidos sem concurso para cargos de confiança.

    Desde que editou a Resolução 7, para dar fim a essa prática, o CNJ enfrenta forte resistência, mas isso não intimida o juiz federal Flávio Dino, secretário-geral do conselho que foi criado na reforma do Judiciário (emenda 45 à Constituição). "A resistência está dentro do esperado e o CNJ está longe de ter sua vida ameaçada".

    Três mandados de segurança, em defesa do nepotismo e questionando a competência normativa do CNJ, estão sob exame no Supremo Tribunal Federal, instância máxima do Judiciário. "Vejo isso com muita tranqüilidade porque o STF vai decidir até o início de março uma questão que está muito clara. A Emenda 45 confere, em seu artigo 103, poderes normativos ao CNJ. Eu não dramatizo essas polêmicas como uma ameaça ao conselho".

    Contra a ofensiva dos defensores do nepotismo, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) decidiu ingressar no STF com uma ação direta de constitucionalidade da Resolução 7. "Isso vai legitimar a norma porque sem uma decisão do STF qualquer pessoa pode ajuizar uma ação para tentar permanecer na função?, alerta a juíza Andréa Pachá, presidente em exercício da AMB.     


WhatsApp