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OAB apóia luta de servidores da Justiça, mas rechaça greve

07/12/2005 23:27 | Tempo indeterminado

    O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, anunciou nesta quinta-feira apoio a reivindicação salarial dos serventuários da Justiça. Ele disse que considera justa a luta pela reposição salarial da classe. Porém, fez uma advertência: o apoio vai até o
limite da paralisação. "Caso se decrete uma greve por tempo indeterminado, deixaremos de apoiar esse movimento porque os prejuízos para a sociedade que anseia por uma decisão judicial é grande" ele frisou.

    A pedido do Sindicato dos Serventuários do Poder Judiciário de Mato Grosso, Faiad acompanhou uma comissão de servidores, nesta quarta-feira, durante visita a Assembléia Legislativa. O presidente da OAB já havia se colocado, a exemplo de outras ocasiões, como mediador entre os servidores e a direção do Tribunal de Justiça e até mesmo junto ao Governo do Estado. "Estamos prontos para ajudar nas negociações, mas insisto: a greve não vai ajudar em nada" disse. "Queremos crer na boa vontade de todos".

    Durante a reunião, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa (PMDB), prometeu intermediar as negociações junto ao Governo do Estado e também ao presidente do Tribunal de Justiça (TJ), José Jurandir de Lima, uma solução para a reivindicação da classe. "Precisamos verificar o orçamento e o montante destinado ao TJ. Estou solidário a categoria e vou lutar por uma coisa real que esteja dentro do orçamento" - afirmou Silval. O parlamentar lembrou aos servidores que a categoria precisa trabalhar dentro da receita do Estado.

    "Há dez anos não temos recomposição salarial e precisamos encontrar uma solução para suprir esse problema", explicou o presidente do Sinjusmat, Rosenval Rodrigues dos Santos. De acordo com o presidente do Sinjusmat, a categoria faz um alerta à população em caso das negociações não caminhar para o lado positivo. "Se o TJ não rever o plano de cargos e carreiras, pode haver um problema sério no Judiciário" - comentou.

     Na sexta-feira ou no mais tardar no começo da próxima semana, Faiad disse que pretende voltar a tratar do assunto já no campo das negociações com o Governo "ou a quem de direito". Ele ressaltou que o objetivo é evitar a todo custo uma paralisação da Justiça por tempo indeterminado. "A ameaça que existe "ele frisou" é que não tenhamos o retorno dos trabalhos ao final do recesso judiciário, no dia 9 de janeiro".  
 


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