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Faiad defende destituição de Severino para evitar "pizza"

01/09/2005 17:27 | Declarações

    O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, defendeu a destituição do deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) da presidência da Câmara dos Deputados em função de declarações sobre a inexistência de Caixa 2 em campanha eleitoral e por defender penas mais brandas para envolvidos no escândalo do ?mensalão?. Na pior das hipóteses, Faiad acha que Severino deveria ser afastado do cargo até o julgamento político isento e sério dos deputados federais investigados. "Ninguém mais que eu tem total respeito às instituições democráticas, mas hoje Severino representa um risco para a luta contra a corrupção" frisou.

    Faiad esteve em Brasília na quarta-feira, onde foi homenageado, em nome do Conselho Seccional da OAB, com a comenda da Ordem do Mérito Dom Bosco 2005, auferida pelo Tribunal Regional do Trabalho-10ª Região e disse que as declarações do presidente da Câmara dos Deputados caíram como uma bomba sobre a Capital Federal. "Pelo seu caráter, é possível esperar muita coisa do deputado Severino, mas suas declarações suplantaram qualquer tipo de expectativa" comentou. Faiad defendeu medidas duras contra Severino Cavalcanti: "Não é possível admitir o que ele fez" disse.

    Para o presidente da OAB em Mato Grosso, a crise política que se instalou no Brasil é extremamente grave e não pode ser, sob qualquer hipótese, alvo de um acordão político. Ele lamentou que as CPIs instaladas para investigar o "mar de lama'' que estão envolvidas as instituições do Brasil estejam se mostrando ineficientes, mesmo diante do clamor popular. "Não se pode esperar muito de quem está muito mais preocupado com os holofotes das emissoras de televisão do que com o destino da nação" frisou.

    A continuidade de Severino Cavalcanti na presidência da Câmara dos Deputados, até em função das declarações sobre o escândalo, de acordo com Faiad, colocam em risco o pouco que se avançou sobre a corrupção e o jogo de cooptação entre Governo Federal e Câmara. ''Não sei se a sociedade está pronta para engolir essa "pizza''. O Congresso tem que punir os responsáveis" disse. Ele também criticou a atitude de alguns parlamentares que acham que o assunto deve se restringir a ação judicial. "É ridículo o que está acontecendo em Brasília" acentuou, indignado.


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